segunda-feira, junho 20, 2011

[ @soudapromessa ] O pecado deforma, o mundo reforma, mas Cristo transforma


O pecado deforma, o mundo reforma, mas Cristo transforma

Metamorfose

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm 12.2.)

O homem foi criado perfeito (Ec 7.29), conforme a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26), mas corrompeu-se pelo pecado, tornando-se muito diferente do seu criador. À medida que foi se degradando, o ser humano adquiriu características do tentador. Se Satanás vem para roubar, matar e destruir, quem faz estas coisas torna-se semelhante a ele (Jo 10.10).

Por esta causa, ocorreram tantas atrocidades no curso da história e ainda ocorrem. O caráter do homem deformou-se de tal modo que corrupção, guerras e chacinas tornaram-se cada vez mais frequentes e comuns.

Ainda que nem todas as pessoas se encontrem na extrema prática da maldade, é plano do inimigo que todos se corrompam ainda mais, indo de mal a pior, conforme escreveu Paulo (2Tm 3.13).

Constatar a maldade humana não é difícil. Os fatos publicados diariamente nos meios de comunicação atestam isso. Contudo, o que pode ser feito para resolver o problema?

Muitos dirão que a educação é o caminho. Quem sabe as religiões e filosofias de vida possam melhorar o homem? Apesar da utilidade que tudo isso possa ter, o efeito será apenas superficial, um disfarce para a natureza pecaminosa. Estudar é bom e aconselhável, mas o conhecimento acadêmico não muda o caráter do homem. Muitos, depois de haverem estudado durante décadas, tornaram-se mais hábeis na “arte” de roubar e enganar.

A solução está em Cristo. Seu primeiro milagre foi a transformação da água em vinho (Jo 2), deixando clara sua especialidade: Ele transforma vidas. Seus discípulos, exceto um, foram transformados. Tiago e João são exemplos dignos de nota. Tendo sido chamados “filhos do trovão” por conta de seu temperamento indócil, foram mudados através do ensino e convivência com o Mestre.  Nada disso funcionou com Judas Iscariotes, porque não se trata de mágica, mas de um processo que inclui a vontade humana.

O texto de Romanos 12.2 pode nos levar a pensar que apenas o ímpio precisa ser transformado. Porém, Paulo escreveu aquelas palavras para os crentes.

O primeiro passo para a transformação está no reconhecimento do pecado. Depois, vem uma atitude dentre estas duas: conformar-se ou transformar-se.

Muitas pessoas reconhecem seus erros, mas estão conformadas com os mesmos. Chegam a dizer: “Eu sou assim e não vou mudar”. Neste caso, nem Deus poderá transformá-las em seres humanos melhores.

Antes que mude o nosso agir, falar, vestir etc., é necessário que nossa mente seja renovada. A mentalidade mundana precisa ser trocada pela mentalidade cristã. A mente do mundo pode ser resumida em uma palavra: egoísmo. A mentalidade de Cristo se resume no amor. Quando percebermos que estamos mais preocupados com o próximo do que com nossa cobiça pessoal, este será o sinal inequívoco de que o evangelho tem produzido resultados satisfatórios em nossas vidas.

Essa transformação não ocorre simplesmente pela frequência à igreja durante anos. O escritor da carta aos Hebreus afirmou que, apesar do longo tempo passado, aqueles irmãos ainda eram imaturos na fé porque foram negligentes (Hb 5.11-14).

A renovação da nossa mente e a consequente transformação do nosso caráter acontecem pela ação do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Os que negligenciam o conhecimento bíblico, impedem a mudança necessária em suas vidas.

A experiência de Israel ilustra bem os referidos fatos. Aquele povo, mesmo tendo saído do Egito, ainda possuía um jeito egípcio de ser, pensar, agir, falar, vestir, comer etc.. Então, Deus lhes deu a lei para que desenvolvessem uma nova cultura. Assim também, a Palavra de Deus forma em nós a natureza divina (2Pe 1.4).

Na linguagem de Paulo, a natureza pecaminosa, imagem de Adão, é chamada “velho homem”. A natureza divina, imagem de Cristo, é chamada “novo homem”. São dois modos de vida, exemplificados de forma bem prática em Efésios 4.17-32.

Novamente, Paulo escreveu a crentes, exortando-os a uma mudança de vida. A conversão é apenas o início desse processo. É uma mudança de rumo, após a qual deve haver uma longa caminhada. Ainda que já nos consideremos transformados em relação ao que éramos outrora, outros níveis mais altos existem e precisamos alcançá-los.

Em Efésios 4.28 temos um exemplo disso, que pode ser esquematizado em 5 níveis:

1- Furtava.
2- Não furta mais.
3- Trabalha.
4- Faz o que é bom (e não um trabalho qualquer).
5- Reparte com o necessitado.
Nota-se, portanto, que, se já experimentamos a ação do evangelho em nós, podemos ser ainda melhores mediante o poder deste mesmo evangelho.

Na parábola do bom samaritano (Lc 10), podemos observar algumas situações ou estágios:
1- O ladrão.
2- A vítima.
3- O levita.
4- O sacerdote.
5- O bom samaritano.

O levita e o sacerdote poderiam estar muito satisfeitos por não serem ladrões nem vítimas, mas ainda não alcançaram o melhor do plano de Deus, que seria a atitude de amor ao próximo. A religiosidade não conduz o homem ao pleno crescimento espiritual.

Toda a transformação que o evangelho pode produzir em nós tem por objetivo nos fazer semelhantes a Jesus. Assim como herdamos a imagem corrompida do primeiro Adão, precisamos desenvolver em nós a imagem do último Adão, que é Cristo (1Co 15.45-49).

“Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3.18).

A palavra metamorfose sempre nos faz lembrar a transformação da lagarta em borboleta. O homem sem Cristo assemelha-se à lagarta em seu estado asqueroso, repugnante, rastejando pelo chão. Todos desprezam a lagarta, mas nela existe um potencial, uma vocação para voar. Um dia, ela se recolhe numa crisálida. Então, parece que sua vida acabou.

Segue-se um período de quietude, isolamento, enquanto ela se transforma de dentro para fora. Enfim, surge uma linda borboleta, com um estilo de vida superior, livre para voar.
Este é também o plano de Deus para nós: que nos libertemos do pecado, deixemos de rastejar na sujeira e possamos alcançar as alturas celestiais em Cristo Jesus.

Fonte: Anisio Renato

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm 12.2.)

O homem foi criado perfeito (Ec 7.29), conforme a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26), mas corrompeu-se pelo pecado, tornando-se muito diferente do seu criador. À medida que foi se degradando, o ser humano adquiriu características do tentador. Se Satanás vem para roubar, matar e destruir, quem faz estas coisas torna-se semelhante a ele (Jo 10.10).

Por esta causa, ocorreram tantas atrocidades no curso da história e ainda ocorrem. O caráter do homem deformou-se de tal modo que corrupção, guerras e chacinas tornaram-se cada vez mais frequentes e comuns.

Ainda que nem todas as pessoas se encontrem na extrema prática da maldade, é plano do inimigo que todos se corrompam ainda mais, indo de mal a pior, conforme escreveu Paulo (2Tm 3.13).

Constatar a maldade humana não é difícil. Os fatos publicados diariamente nos meios de comunicação atestam isso. Contudo, o que pode ser feito para resolver o problema?

Muitos dirão que a educação é o caminho. Quem sabe as religiões e filosofias de vida possam melhorar o homem? Apesar da utilidade que tudo isso possa ter, o efeito será apenas superficial, um disfarce para a natureza pecaminosa. Estudar é bom e aconselhável, mas o conhecimento acadêmico não muda o caráter do homem. Muitos, depois de haverem estudado durante décadas, tornaram-se mais hábeis na “arte” de roubar e enganar.

A solução está em Cristo. Seu primeiro milagre foi a transformação da água em vinho (Jo 2), deixando clara sua especialidade: Ele transforma vidas. Seus discípulos, exceto um, foram transformados. Tiago e João são exemplos dignos de nota. Tendo sido chamados “filhos do trovão” por conta de seu temperamento indócil, foram mudados através do ensino e convivência com o Mestre.  Nada disso funcionou com Judas Iscariotes, porque não se trata de mágica, mas de um processo que inclui a vontade humana.

O texto de Romanos 12.2 pode nos levar a pensar que apenas o ímpio precisa ser transformado. Porém, Paulo escreveu aquelas palavras para os crentes.

O primeiro passo para a transformação está no reconhecimento do pecado. Depois, vem uma atitude dentre estas duas: conformar-se ou transformar-se.

Muitas pessoas reconhecem seus erros, mas estão conformadas com os mesmos. Chegam a dizer: “Eu sou assim e não vou mudar”. Neste caso, nem Deus poderá transformá-las em seres humanos melhores.

Antes que mude o nosso agir, falar, vestir etc., é necessário que nossa mente seja renovada. A mentalidade mundana precisa ser trocada pela mentalidade cristã. A mente do mundo pode ser resumida em uma palavra: egoísmo. A mentalidade de Cristo se resume no amor. Quando percebermos que estamos mais preocupados com o próximo do que com nossa cobiça pessoal, este será o sinal inequívoco de que o evangelho tem produzido resultados satisfatórios em nossas vidas.

Essa transformação não ocorre simplesmente pela frequência à igreja durante anos. O escritor da carta aos Hebreus afirmou que, apesar do longo tempo passado, aqueles irmãos ainda eram imaturos na fé porque foram negligentes (Hb 5.11-14).

A renovação da nossa mente e a consequente transformação do nosso caráter acontecem pela ação do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Os que negligenciam o conhecimento bíblico, impedem a mudança necessária em suas vidas.

A experiência de Israel ilustra bem os referidos fatos. Aquele povo, mesmo tendo saído do Egito, ainda possuía um jeito egípcio de ser, pensar, agir, falar, vestir, comer etc.. Então, Deus lhes deu a lei para que desenvolvessem uma nova cultura. Assim também, a Palavra de Deus forma em nós a natureza divina (2Pe 1.4).

Na linguagem de Paulo, a natureza pecaminosa, imagem de Adão, é chamada “velho homem”. A natureza divina, imagem de Cristo, é chamada “novo homem”. São dois modos de vida, exemplificados de forma bem prática em Efésios 4.17-32.

Novamente, Paulo escreveu a crentes, exortando-os a uma mudança de vida. A conversão é apenas o início desse processo. É uma mudança de rumo, após a qual deve haver uma longa caminhada. Ainda que já nos consideremos transformados em relação ao que éramos outrora, outros níveis mais altos existem e precisamos alcançá-los.

Em Efésios 4.28 temos um exemplo disso, que pode ser esquematizado em 5 níveis:

1- Furtava.
2- Não furta mais.
3- Trabalha.
4- Faz o que é bom (e não um trabalho qualquer).
5- Reparte com o necessitado.
Nota-se, portanto, que, se já experimentamos a ação do evangelho em nós, podemos ser ainda melhores mediante o poder deste mesmo evangelho.

Na parábola do bom samaritano (Lc 10), podemos observar algumas situações ou estágios:
1- O ladrão.
2- A vítima.
3- O levita.
4- O sacerdote.
5- O bom samaritano.

O levita e o sacerdote poderiam estar muito satisfeitos por não serem ladrões nem vítimas, mas ainda não alcançaram o melhor do plano de Deus, que seria a atitude de amor ao próximo. A religiosidade não conduz o homem ao pleno crescimento espiritual.

Toda a transformação que o evangelho pode produzir em nós tem por objetivo nos fazer semelhantes a Jesus. Assim como herdamos a imagem corrompida do primeiro Adão, precisamos desenvolver em nós a imagem do último Adão, que é Cristo (1Co 15.45-49).

“Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3.18).

A palavra metamorfose sempre nos faz lembrar a transformação da lagarta em borboleta. O homem sem Cristo assemelha-se à lagarta em seu estado asqueroso, repugnante, rastejando pelo chão. Todos desprezam a lagarta, mas nela existe um potencial, uma vocação para voar. Um dia, ela se recolhe numa crisálida. Então, parece que sua vida acabou.

Segue-se um período de quietude, isolamento, enquanto ela se transforma de dentro para fora. Enfim, surge uma linda borboleta, com um estilo de vida superior, livre para voar.
Este é também o plano de Deus para nós: que nos libertemos do pecado, deixemos de rastejar na sujeira e possamos alcançar as alturas celestiais em Cristo Jesus.

Fonte: Anisio Renato

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