Nós estamos muito satisfeitos por termos criado o simulador de futebol definitivo, e isso foi possível graças a três principais características que introduzimos no jogo dessa vez.
Se você já viu algum dos trailers de FIFA 12, provavelmente sabe o que a Player Impact Engine pode oferecer. Imagine a seguinte cena: Cristiano Ronaldo tomando um “chega pra lá” de Puyol. Você pensará em uma entrada violenta que poderá despedaçar o português, mas no jogo isso funcionará de uma forma bem diferente.
No entanto, você a notará quando jogar uma longa campanha em que as contusões começarão a assombrar seus jogadores, e você terá situações em que ao tentar dar um pique com seu personagem, você o verá sentir uma dor intensa ou que limite a movimentação dele. Tendo consciência que cada impacto será um reflexo direto da velocidade e da inércia durante a colisão, que resultará em uma fratura, um corte ou uma fisgada, isso será um verdadeiro diferencial no game.
Um ponto em que FIFA 12 deixa seu antecessor comendo poeira é no que diz respeito ao posicionamento defensivo e ao sistema Precision Dribbling. No jogo anterior, você não conseguiria se dar bem caso você segurasse o botão para pressionar o adversário até chegar perto o suficiente para roubar a bola dele. Isso geralmente se resultava em falta. Já neste FIFA você poderá usar uma marcação mais equilibrada e inteligente. É uma mudança visível, que os veteranos da série irão adorar, já que uma interceptação mais rápida é tão importante quanto aquela falta que é o último recurso para parar o adversário. Você nunca mais xingará a CPU por ter cometido uma falta no meio campo ou sem razão aparente, o que é um alívio.
Já o sistema Precision Dribbling, por outro lado, lhe dará muito mais controle sobre o jogador com a posse de bola. Enquanto em FIFA 10 nós tínhamos um princípio de movimento 360º, a ferramenta atual permite um giro de rotação muito menor, o que seria em termos práticos a capacidade de condução de bola que você espera de um jogador como Samir Nasri, do Arsenal.
Diretamente relacionado à habilidade de se poder escapar de um meio-de-campo compacto está o sistema de proteção da bola. Você não vai mais ser forçado em tentar um passe em profundidade arriscado sob pressão, de forma a jogar a posse de bola no lixo. Será muito mais fácil ditar o ritmo de jogo em FIFA 12, e se por acaso o adversário vier com tudo para cima de você, a física da engine em questão entrará em cena e os jogadores irão ficar satisfeitos por não perderem a bola com facilidade.
A inteligência artificial também foi muito aprimorada. No último FIFA, os jogadores tendiam a realizar determinadas jogadas e chutar de uma forma sempre igual em certas ocasiões. Agora os jogadores controlados pela CPU saberão o que seus companheiros de time são capazes de fazer. Por exemplo: se você jogar contra o Tottenham, Modric buscará fazer mais jogadas aéreas quando Crouch estiver na área, e não Defoe. Xavi terá influência e visão de jogo muito mais apuradas que outros jogadores, fazendo com que o Barcelona jogue como Barcelona de verdade.
E quando todas as três ferramentas funcionarem ao mesmo tempo, aí se terá a verdadeira revolução dos gramados virtuais. Pessoas que não são acostumadas com a franquia dirão que o trio de novidades serão uma espécie de melhorias e que FIFA 12 será o mesmo jogo na essência, apesar de estarem parcialmente corretas. Mas caso você seja um jogador fanático da série, essas mudanças serão excepcionais. De um modo geral, com certeza será possível notar uma grande evolução.
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