sexta-feira, janeiro 21, 2011

Um adeus Para ATI, 25 anos de história em Gráficos

1985: A fundação

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Queremos comemorar o aniversário de 10 anos da série Radeon com esta pequena excursão ao passado. Nós também queremos pagar nossos respeitos a ATI, cujo nome, após a aquisição pela AMD e com o lançamento da série Radeon HD 6000, foi finalmente removido do mercado. Após um quarto de século de altos e baixos, aclamado por fãs e ridicularizado pelos adversários, o fim da marca ATI marca o fim de uma empresa que tem influenciado decisivamente a história das placas gráficas.
Gostaríamos de olhar para trás, mais uma vez, e marcar a passagem do ano com os produtos mais importantes da ATI. É claro que dificilmente podemos imaginar todos os produtos da empresa, por isso estamos focando nas placas de desktop.


Vamos começar em 1987 ...

1987 • EGA Wonder

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A primeira placa gráfica ATI, tendo exclusivamente a saída EGA.


1988 • VGA Wonder

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Um ano depois, a ATI lançou esta placa ISA de 16-bit, executado em um slot ISA de 8 bits. Tinha um conector de vídeo digital e analógico, de modo que todos os diferentes tipos de monitores de PC disponíveis poderiam ser conectados.


1991 • Mach8 / Mach32

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A ATI lançou a Mach8 no ano de 1991, que primeiro foi um co-processador, e depois lançado como um processador integrado na forma da Mach32. Assim, o ano de 1992 marca o ano do primeiro acelerador 2D da ATI.


1994 • Mach 64 / Rage I

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A ATI lançou a Mach64, seu primeiro processador de 64 bits, em 1994. Estes placas já tinham recursos como conversão de cores, e eram muito populares como poderosas aceleradoras 2D. A placa foi posteriormente equipada com um processador 3D no ano de 1995 e reapareceu no mercado como Rage I.


1995 • New Name, New Logo

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A introdução dos chips Rage 3D foi acompanhada por uma nova logomarca nas caixas.


1996 • Rage II

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Excelente desempenho 2D (graças ao antigo Mach64), mas, modesto desempenho 3D estava disponível na Rage II. Esta placa foi difundida no mercado, apesar de muitas vezes amaldiçoada por causa de problemas de driver.


1997 • Rage Pro

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A ATI conseguiu acompanhar a competição com o seu Rage Pro. A Rage IIc, era quase tão rápida quanto a Nvidia Riva 128, tornando a relativamente barata placa muito popular.


1997 • Rage XL

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A XL foi nada além de uma Rage Pro brutalmente "capada", voltada para o mercado OEM.


1998 • Rage 128

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A falta de qualquer tipo de compressão de textura não ajudava em nada esta placa. E depois havia os problemas de driver, enfurecedendo em muito os usuários. Esse foi o começo do fim para linha Rage da ATI.


1999 • Rage Fury Maxx

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Esta foi a primeira placa dual-GPU da ATI. Infelizmente, dois chips em um PCB (junto com duas vezes o frame buffer) não fez muito para esconder as falhas do projeto. Agora, um popular item de colecionador. foi um mau investimento para muitos entusiastas no momento. 


2000 • A New Era: Radeon 8000

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As placas gráficas foram vendidas com a nova marca Radeon pela primeira vez em 2000, o nome Rage foi provavelmente muito danificado. Novo nome, nova sorte? Relembremos...


2000 • Radeon 7500

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Então, sua performance não enlouqueceu a galera, mas a primeira Radeon teve uma entrada maciça.


2001 • Radeon 8500

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Valor razoáveldeu a Radeon um novo sucessor. Os modelos LE eram os básicos, enquanto os modelos XT eram high-end.


2002 • Radeon 8500 All-In-Wonder

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A ATI combinou uma placa gráfica 3D com uma TV analógica e sintonizador de rádio e disponibilizou a All-In-Wonder. Este foi um passo bem sucedido no mercado OEM, onde a Nvidia nunca foi capaz de ter sucesso. 


2002 • Radeon 9000: A nova GPU Entry-Level

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A linha Radeon 9000 lançada em 2002 com um novo modelo básico: A 9000.


2003 • Radeon 9600 Pro: A Popular

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Depois de alguns modelos fracos da série 9000, a Radeon 9600 Pro surgiu para se tornar o modelo mid-range mais popular da época. Foi uma boa placa com FPSs sólidos, exceto pela falta de suporte ao Shader Model 3.0.


2003 • Radeon 9800 XT: Ferro quente da ATI

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Apelidada de "Cometa", foi extremamente rápida, não necessariamente silenciosa, mas acima de tudo: risco de esgotamento por aquecimento. Nós mesmos enterramos duas 9800 XTs queimadas, tentando lidar com a perda (financeira). Não é barato ter a placa em chamas.


2004 • Radeon X700: Os Xs Aparecem

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A ATI criou um novo segmento de médias-altas, as X700. Embora com preço acessível, a restrição do Shader Model 2.0b deixou em desvantagem na competição com a GeForce série 6 da Nvidia. A placas Nvidia ofereciam mais efeitos 3D com a ajuda do Shader Model 3.0, e, para tornar as coisas ainda mais interessantes, usuários com mais conhecimento, sem muito esforço, poderiam desbloquear a GeForce 6600 para uma GeFore 6800 (pelo menos inicialmente). 


2005 • Radeon X850 XT: O queimador com funcionalidade limitada

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A Resposta da ATI para a Nvidia FX 5800 Ultra "secador de cabelo": a Radeon X850 XT.
A placa foi extremamente rápida, e superior à GeForce 6800 GT em vários modos, desde que o Shader Model 2.0b fosse o bastante. A situação era muito mais próxima se levasse em conta o Shader Model 3.0, e muitos jogos não iniciavam de modo algum no hardware da AMD. Você queria rodar Bioshock com uma X850 XT? Você tinha que esperar (muito tempo) para a comunidade produzir um hack.


2005 • X1300 Pro: um início lento
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E.T. parecia tão triste nesta placa Sapphire como a maioria dos clientes que tentaram jogar jogos nela. Claro, ela tinha o DirectX 9 e Shader Model 3.0, suporte para gráficos bons, mas o desempenho não estava lá. 

2006 • X1650 Pro: A Medíocre mediana
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A ATI tentou lutar com as placas da sétima geração GeForce usando sua Radeon X1650 Pro, mesmo que apenas no segmento mid-range.

2006 • X1950 XTX: The Late High Flyer
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Saiam da frente! É tarde, mas cá está de qualquer maneira: O grande bloco gordo da ATI. Usando a X1950 XTX, a ATI varreu todas as placas GeForce série 7 da Nvidia e pegou a coroa do desempenho. era muito popular e extremamente rápida, mas também quente e cara.
Ao todo, a Radeon X1950 XTX é a primeira coisa que vem à mente quando se tenta lembrar das vezes que a ATI bateu a concorrente (Ed.: Eu não sei sobre isso, eu acho que foi a R300, pessoalmente).
A GeForce 8800 foi a primeira placa capaz de enfrentá-la, mas esta foi uma placa impressionante. E assim começou a história das placas gráficas com arquitetura de shaders unificados.


2007 • HD 2600 Pro: Unified Shader, Edição Light
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A série GeForce 88xx não enfrentou muita oposição a partir do alto volume da AMD Radeon HD 2600 Pro. Mesmo a 8600 GTS não teve muito a temer, realmente.
No entanto, a placa ATI oferecia a possibilidade de saída de áudio diretamente através da saída DVI, pela primeira vez. Não é um argumento ruim para os
primeiros HTPCs. Fabricantes como a HIS fizeram novos padrões com poderosas e silenciosas soluções de refrigeração.

2007 • HD 2900 XT: The Blown GeForce Hunter
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Com um desempenho brutal, os fans não foram os únicos surpresos que esta placa irremediavelmente ficou para trás, quando foi lançada. Só muito mais tarde, com drivers melhores, ela foi capaz de ganhar terreno. Era barulhenta, quente e no final não teve tanto sucesso sucesso.

2007 • HD 3850: A terceira tentativa
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A ATI não criou exatamente uma usina com a Radeon HD 3850, mas ainda assim foi uma boa placa. Em termos de velocidade, ela não tinha chance contra as placas GeForce concorrentes. Mas um preço razoável a tornou um produto popular na classe mid-range.

2007 • HD 3850 AGP: Solução de Nicho Ao invés de potência de pico
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Pegar um chip ponte e fazer moderna uma placa PCIe compatível AGP novamente. Foi um grande conceito, mas sofria de drivers medíocres. Ela nunca foi capaz de tirar proveito dos drivers Catalyst mais recentes, então, os clientes ou foram para o AGP do concorrente ou desistiram da interface completamente.

2008 • HD 3870 X2: Tag Team, Back Again
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deveria ter uma placa com grande desempenho para ao menos tentar romper o domínio da GeForce da Nvidia neste momento. Afinal, até agora, G80 se transformou em um G92 ainda mais eficiente.
Felizmente para a ATI, a Radeon HD 3870 X2 foi suficiente para retomar a coroa de performance, mesmo que leve uma quantidade considerável de silício para resolver o problema. Consumo de energia não foi o ponto forte desta placa, Nem precisa dizer.


2008 • HD 3850 X2: Uma Exotica da Asus
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A Asus desenhou sua própria placa com dois chips Radeon HD 3850, mas não conseguiu atrair muito interesse dos compradores.

2008 • HD 4670: o mid-range, redefinido
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Sem qualquer conectores de alimentação adicionais, aHD 4760 tinha baixo consumo e foi uma interessante placa da ATI aprovada pelo público HTPC. Mesmo Assassin's Creed rodava com certa fuidez a 1680x1050.

2008 • HD 4870: Extremamente Popular, Tão acessível quanto, tão quente quanto
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Com a sua Radeon HD 4870, ATI conseguiu de novo, aproximando-se da coroa do desempenho. Ultrapassou placas concorrentes da Nvidia em alguns benchmarks, mas a grande notícia foi que a empresa estava de volta.
Um preço ligeiramente menor compensou as deficiências, tais como maior consumo de energia em estado inativo e a geração de calor.


2008 • HD 4870 X2: Outra com "piso duplo"
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Uau! Se tamanho fosse tudo, este de dois andares seria uma estrela (pelo menos quando o driver habilitasse o CrossFire). A alegria de possuir esta placa era completamente dependente do software, ao que parecia.

2009 • HD 4890
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Pegue uma história de sucesso, e esprema um pouco mais e ... não, não estamos falando da G92 desta vez. Pelo contrário, nós estamos olhando para a Radeon HD 4890, baseada na mesma arquitetura geral no âmago da Radeon HD 4870.

2009 • HD 5770: Middle-Class com Classe
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ATI conseguiu fazer a família Juniper uma opção mid-range atraente. Baixo consumo de energia quando ociosa, moderado consumo de energia com carga, e baixos custos de produção (complementos do que a empresa chamou de sua estratégia Sweet Spot) significou ganhos econômicos para a ATI (já fazia parte da AMD neste ponto).

2009 • HD 5870: Um Outono quente termina com uma High-End fria
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Uma criança de Novembro de outro tipo, a Radeon HD 5870 da ATI foi uma placa high-end bastante acessível que aNvidia só superou com a dual-GPU GeForce GTX 295.

2009 • HD 5970: Um saboroso Sanduiche sem o X duplo
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Dois podem jogar nesse jogo. ATI re-reivindicou a coroa do desempenho mais uma vez com uma Radeon HD dual-GPU da série 5000. O poder computacional de uma única HD 5970 é tudo que precisa para chegar aos dez primeiros nos gráficos de dobramento de proteínas.

2010 • HD 5670: Do topo ao fundo
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O novo segmento inferior ao mid-range? ATI agora tem tantas variações em seu portfólio que as classes se fundem entre si. Contanto que os usuários finais estejam felizes, embora, e poderem acompanhar do que é, o que é, então placas como a 5670 vai continuar a vender.

2010 • O fim da marca ATI
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Com o ano chegando ao fim, apenas a marca Radeon permaneceu de pé (mesmo a iniciativa Stream levou um tiro).
Após 25 anos, ATI finalmente torna-
se AMD. Embora seja uma passagem notável, a mudança faz sentido para a AMD. A empresa que em momentos engoliu concorrentes bem sucedidos como Tseng Labs e ArtX, agora está completamente assimilada. Boa noite ATI; bom dia AMD!

2010 • HD 6850: O x800 se torna Middle-Class
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Quem pensa que as novas 6850 e 6870 são as novas high ends, como as convenções de nomenclatura da AMD passados sugerissem, está muito enganado. AMD definiu uma nova classe média com esses produtos, enquanto a série Radeon HD 5700 continua na parte inferior do segmento mid-range.

2010 • HD 6870: O grande pequeno
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A Radeon HD 6870 introduziu um sólido desempenho, a um preço razoável, com novos recursos, como até quatro saídas de vídeo por placa.

Claro que, como nós vimos recentemente, a série Radeon HD 6900 seguiram fazendo a arquitetura AMD mais eficiente. E a Radeon HD 6990 deve chegar em breve para demonstrar o que uma versão dual-GPU da família Cayman pode fazer.



Fontes.

tomshardware
techpowerup
hardsoft games
guru3d
google

fonte: Tomshardware

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